pai, vamos juntos descobrir o mundo
você olhando de cima e eu olhando de baixo
não se surpreenda se um dia você se sentir filho
a vida faz isso de vez em quando
é para você sempre se lembrar
como era o mundo visto daqui de baixo
pai, vem comigo caminhar
você de um lado e eu do outro
não se surpreenda se um dia você se sentir amigo
a vida faz isso de vez em quando
é para você sempre se lembrar
que a distância entre nós não precisa existir
pai, vem me ensinar as coisas da vida
você na frente e eu atrás
não se surpreenda se um dia você se sentir aluno
a vida faz isso de vez em quando
é para você sempre se lembrar
que você me ensina muito
pai, deixa eu lhe mostrar algo
você atrás e eu na frente
não se surpreenda se um dia você se sentir professor
a vida faz isso de vez em quando
é para você sempre se lembrar
que você também aprende comigo
A que viemos?
Viemos para soltar a língua e dar asas à imaginação: dane-se o leitor!
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
sábado, 4 de setembro de 2010
Quero viver
antes de morrer, quero viver
o riso das alegrias possíveis
o choro das dores inevitáveis
o amor dos entes presentes
a saudade dos amores ausentes
antes de morrer, quero viver
a loucura da sanidade disponível
a lucidez da loucura abrupta
o desequilíbrio dos arrebatamentos
a quietude das emoções familiares
antes de morrer, quero viver
a beleza e a estranheza do tempo presente
a nostalgia das muitas alegrias
de um tempo passado que não mais existe
a expectativa e o desconhecimento do tempo futuro
antes de morrer, quero viver
as certezas da infinidade das dúvidas
as dúvidas da perenidade das certezas
o prazer do inusitado
o desconforto do previsível
antes de morrer, quero viver.
o riso das alegrias possíveis
o choro das dores inevitáveis
o amor dos entes presentes
a saudade dos amores ausentes
antes de morrer, quero viver
a loucura da sanidade disponível
a lucidez da loucura abrupta
o desequilíbrio dos arrebatamentos
a quietude das emoções familiares
antes de morrer, quero viver
a beleza e a estranheza do tempo presente
a nostalgia das muitas alegrias
de um tempo passado que não mais existe
a expectativa e o desconhecimento do tempo futuro
antes de morrer, quero viver
as certezas da infinidade das dúvidas
as dúvidas da perenidade das certezas
o prazer do inusitado
o desconforto do previsível
antes de morrer, quero viver.
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